quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Yeda Crusius defende compra de novo avião: 'Podem chamar de Aeroyeda'

A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (foto), voltou a defender, na manhã desta quinta-feira, a compra de um avião para o estado. Em entrevista à Rádio Gaúcha, Yeda disse que não se arrepende de ter tornado pública a intenção de adquirir a aeronave e informou que vai continuar com essa discussão. A governadora lembrou que enfrentou o apagão aéreo e a parada de emergência que fez em Uberlândia devido a problemas no avião:

- Eu fiquei várias vezes fora de reuniões. Reuniões importantes onde os outros governadores vão e brilham.

O modelo que o governo Yeda pretende comprar é um jato executivo que custa, segundo a Casa Militar, entre US$ 8 milhões e US$ 26 milhões.

Yeda disse ainda que o estado precisa analisar a necessidade da construção de aeroportos regionais, pois do contrário a locomoção é toda pela estrada. Mas admitiu que a "tese" da aquisição de um avião "causa furor".

- Tem que dar instrumentos para o governante poder disputar com o governador da Paraíba que tem (avião), do Piauí, do Rio de Janeiro, de Minas, de São Paulo, para estar numa reunião e disputar o espaço do Rio Grande do Sul no quesito de discussão pelo Brasil - declarou Yeda que já perdeu uma reunião sobre reforma tributária.

- Podem chamar de Aeroyeda, Queen Air, o que quiserem, podem continuar discutindo, o Rio Grande tem que se discutir - defendeu

Quanto a compra de um avião não estar prevista no orçamento de 2009, Yeda disse que se fosse considerada a urgência em adquirir a aeronave e a compra fosse à vista, seria feita por meio de um projeto de lei. Segundo a governadora, a Embraer vende aviões a prazo para os outros governadores e para o governo federal, que trocou toda a frota.

- Eu vou pegar todo dinheiro em caixa e a Yeda vai "luxar" por aí. Não, não é isso. Não se compra um avião em cash (dinheiro), a não ser que se tenha cash - disse lembrando que o governador de Santa Catarina tem três aviões, e do Paraná, oito.

Para Yeda, agora se criou condições no governo para isso:

- O ajuste é para 30 anos, o avião é para 30 anos, não é para mim - ressaltando que é uma boa discussão e que não é para ostentação.

Fontes: Clic RBS / Rádio Gaúcha / O Globo - Foto: José Cruz (ABr)

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