sábado, 16 de fevereiro de 2008

Famílias de vítimas de acidente se reúnem na capital

As famílias das vítimas do Airbus da Tam pedem agilidade na investigação policial que apura as causas do acidente.

Assista a reportagem do SPTV

Hoje durante um novo encontro foi criada uma câmara de negociação que vai facilitar as indenizações.

Participaram da reunião com os familiares das vitimas da Tam o ministério público, defensoria publica e Procon de São Paulo.

No encontro foi discutida a criação de uma câmara que deve intermediar as negociações de indenização entre familiares, seguradoras e a Tam.

“Cada uma das famílias vai definir, individualmente, se vai optar por esta câmara ou não, para fazer a negociação com a empresa aérea”, explica Christophe Haddad, secretário da associação familiares.

“A câmara vai inovar, trazendo soluções para problemas novos que não existia naqueles casos que já foram fechados”, diz David Barioni Neto, presidente da Tam.

Mais do que o processo de indenização o que preocupa os familiares das vítimas é o andamento das investigações que apuram quem foram os responsáveis e os motivos para o acidente da Tam.

A polícia judiciária de São Paulo diz que a falta de alguns documentos da Anac e Infaero prejudica a apuração do caso.

“O principal problemas que temos são os 23 minutos da caixa preta que sumiram e não foram apresentados e dizem que são irrelevantes. Se tivermos que entrar com mandado se segurança para obter isso no superior tribunal de justiça, isso retardará as investigações”, garante Aldo Galiano Junior, diretor Decap.

Glória perdeu a filha de 28 anos no acidente. Ela luta para que tragédias como a do vôo 3054 não se repita.

“A nossa luta hoje é por isso. É para tentar ver se as coisas mudam, senão amanhã, depois, como já estão acontecendo, outros acidentes de repente outra tragédia está aí, de novo. Vamos tentar mudar alguma coisa no Brasil”, afirma Glória Cassol, mãe de vítima.

Amanhã, os parentes das vítimas e representantes de organizações vão fazer uma caminhada, a partir das três da tarde, em protesto contra a falta de segurança no transporte aéreo.

Os manifestantes vão sair da Assembléia Legislativa, no Parque do Ibirapuera, até o local do acidente da Tam, em frente ao Aeroporto de Congonhas lá será realizado um ato ecumênico às cinco da tarde.

Fonte: SPTV 2ª Edição (16/02/2008)

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